
No rotacionado os pesquisadores estão em busca de até 10 cabeças por há, 4 cabeças por hectare já é realidade, no confinamento, dependendo do manejo, forragem de qualidade e em quantidade, porte dos animais, entre 15 e 20 cabeças por hectare.
EFICIÊNCIA/EFICÁCIA
No rotacionado, a escolha do capim, qualidade do pasto e da água são fatores determinantes para o sucesso.
No confinamento, a qualidade da forragem e da ração são fundamentais, para atingimento dos objetivos.
É importante dar o devido valor e importância ao capim, pois os bovinos são essencialmente herbívoros.
O MEIO AMBIENTE
Ambas as técnicas possibilitam melhor atendimento das exigências de preservação ambiental.
SISTEMA EXTENSIVO
Mantem de 0,8 a 1 UA por hectare, variações admitidas em função da idade e peso dos animais, oferta de sal mineral e/ou proteinado, condições da pastagem e fornecimento de água limpa e de qualidade.
A correção, adubação do solo, escolha do capim e água limpa e fresca, são fatores preponderantes para o sucesso no atingimento de metas.
O CUSTO
O sistema rotacionado tem custo de manejo menor que o confinamento, entretanto, necessário se faz considerar o tempo de manutenção do gado em ambos os sistemas, para conseguir o peso desejado para o abate.
O sistema extensivo, por utilizar áreas bem maiores, tem custo mais elevado, para a manutenção de uma pecuária lucrativa, pois são mais quilômetros de cerca, maiores custos para preparação da terra, implantação do capim e etc…
APROVEITAMENTO
O confinamento possibilita, com maior facilidade e volume, o aproveitamento do esterco, que pode ser utilizado como fertilizante em capineiras ou em biodigestores.
É possível e viável o aproveitamento deste resíduo, também no semiconfinamento, mais apropriadamente nas praças de alimentação.
PREPARAÇÃO
Seja qual for a opção do criador, necessário se faz a preparação da propriedade para o fim desejado, esta preparação não é despesa e sim investimento, com retorno a curto prazo.
Edi Mendonça – Belém/PA, 16 de maio de 2025.