Hoje falaremos especialmente dos equinos.
Para que entendamos, precisamos definir:
Instinto:
impulso interior natural, independente da razão que faz um animal executar inconscientemente atos adequados às necessidades de sobrevivência dele próprio, de sua prole ou espécie;
Muitas vezes dizemos que nossos animais tem instintos ruins, precisamos atentar para as definições de cada um (instinto, índole e comportamento), formadores do relacionamento adequado para que não sejamos injustos com eles.
Obedecendo a seus instintos, os potros ao nascerem, não necessitam que os ensinemos a andar, reconhecer sua mãe, mamar etc… porém não devemos nos surpreender, se assustado ele escoiceie, pois estará obedecendo ao seu “instinto de preservação”, não quer dizer que seja mau.

Índole:
Conjunto de traços e qualidades inerentes a cada indivíduo, desde seu nascimento;
A índole dos potros, caso esteja em seu habitat natural, ou tenha manejo adequado, respeitando-se o comportamento natural de sua espécie e tratando-o com o respeito e o carinho convenientes e necessários, não o fará bom ou ruim, apenas permitirá que ele reaja de acordo com o ambiente e o tratamento que recebe.

Temperamento:
Forjado pelo ambiente, tratamento e o comportamento ruim normalmente é ocasionado por maus tratos. Na formação do temperamento, importante se faz o manejo adequado desde o nascimento do potro.

Nestas publicações, será encontrado artigo que fala sobre imprinting e sua importância para o desenvolvimento saudável dos potros e seu relacionamento com humanos.
O criador que se prepara estudando, pesquisando, cursando, com certeza melhor dirigirá seu haras e melhores resultados obterá.
Criadores de sucesso respeitam e valorizam suas próprias capacitações e a de seus colaboradores.
Quanto mais se sabe, melhor se faz!
Edi Mendonça – Belém/PA, 26 de novembro de 2024