O CAVALO MARAJOARA

ORIGEM

Raça desenvolvida na Ilha de Marajó, no Estado do Pará, oriunda de uma seleção natural que ocorreu naquele arquipélago com o uso de cavalos nativos da Península Ibérica e Berbere que ali chegaram no século XVII.

Maria Rosa Travassos da R. Costa, pesquisadora da EMBRAPA, informa para a seleção o cruzamento do árabe e anglo-árabe.

INTRODUÇÃO

Através de Belém, capital do estado do Pará. Porém por sua grande capacidade de reprodução, foram levados para a ilha então denominada de Grande Joanes, parte integrante, do hoje arquipélago do Marajó. Relatos históricos, dão conta que os animais lá introduzidos são de procedência lusitana.

ADAPTAÇÃO

Submetidos às severas condições de um ecossistema diferente do seu, porém compensado pela ocorrência de farta variedade de capins nativos, adaptou-se, superando obstáculos reproduzindo-se em escala, chegando há cerca de 150 anos a um rebanho estimado em um milhão de cabeças.

O grande aumento da população destes animais, determinou que para a preservação das pastagens que não mais eram suficientes para alimentar os bovinos, abatiam-se éguas, das quais aproveitavam-se somente as peles e as crinas, levando a reduzindo de sua população para aproximadamente 150.000 cabeças.

HISTÓRIA

Relatos dos fundadores da associação de criadores da raça, quando o exército precisou de cavalos para sela, criou um centro de reprodução em Soure-PA e outro em Cachoeira do Arari-PA. Por cruza formou-se animais com características próprias estabelecendo um padrão racial específico. Segundo trabalho da pesquisadora da EMBRAPA, Maria Rosa Travassos da R. Costa o padrão atual, demonstra que está sofrendo um processo de descaracterização racial, especialmente pelos cruzamentos indiscriminados com outras raças como Mangalarga, Quarto de Milha, além de outras. Nos dias atuais segundo a mesma pesquisadora, não existem, muitos exemplares que se encaixam na padronização racial que atendam ao padrão estabelecido pela ABCCRM.

CARACTERÍSTICAS

Adaptabilidade, força, resistência, velocidade em galopes curtos, rusticidade, versatilidade e adaptação ao trabalho de campo, o que o tornam indispensáveis no manejo extensivo de bubalinos e bovinos.

Suas aptidões se assemelha as do cavalo pantaneiro , por viverem em ecossistemas semelhantes.

TEMPERAMENTO

Enérgico, vivo, ativo e dócil, com perfil adequado inclusive para o turismo.

CONCLUSÃO

A pesquisa não encontrou dados significativos em quantidade e qualidade.

ASSOCIAÇÃO

Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Marajoara.

Av. Almirante Barroso, 5386 _ Parque de Exposições Presidente Médice – Belém/PA, CEP nº. 66645-250

FONTE

Matérias extraídas, adaptada e condensada de publicações na Internet, cujos méritos pertencem a seus autores originais. Edi Mendonça – Belém/PA, 29 de janeiro de 2025.

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